Apometria Clínica Transpessoal
- Instituto Lumni TERAPIAS ESPIRITUALISTAS
- 12 de abr.
- 3 min de leitura
Atualizado: 12 de abr.
Apometria Clínica Transpessoal
A escuta do invisível com ética, técnica e sentido
Apometria é uma daquelas palavras que circulam por aí envoltas em mistério, misticismo e, às vezes, em mal-entendidos. Alguns pensam que se trata de um ritual religioso, outros acreditam que só pode ser feita em centros espíritas, e há quem imagine que se resume a um transe onde um espírito faz todo o trabalho por você. Vamos com calma: aqui não tem mágica — tem método.
O que é a Apometria Clínica Transpessoal?
A palavra “Apometria” vem do grego apo (além) e metron (medida), e foi sistematizada por um médico brasileiro, Dr. José Lacerda de Azevedo, com o objetivo de compreender e tratar os aspectos energéticos e sutis do ser humano. Até aqui, tudo ótimo. O problema começou quando o termo foi sendo absorvido (e, digamos, gentilmente distorcido) por práticas de cunho exclusivamente espiritualista, muitas vezes sem respaldo clínico ou ético.
Na Terapia Lumni, a Apometria é resgatada e ressignificada dentro de uma proposta terapêutica estruturada, segura e centrada no ser humano como um todo: corpo, psique e espírito. Damos a isso o nome de Apometria Clínica Transpessoal — e aqui, o campo do sagrado encontra o rigor da escuta clínica.
Trabalhamos com estados ampliados de consciência, conduzidos com técnicas suaves, como respiração consciente, visualizações simbólicas e ancoragens vibracionais. Nesses estados, o paciente acessa imagens internas que falam de si: bloqueios emocionais, traumas, padrões inconscientes, vínculos sutis — tudo o que, de alguma forma, mantém a alma fragmentada ou estagnada.
Mas atenção: não interpretamos essas imagens como verdades absolutas ou revelações místicas. Não há gurus por aqui, tampouco espíritos com CPF na retaguarda. O que importa não é o que se vê, mas o que aquilo representa. Uma algema pode ser só uma algema — ou pode ser a sensação de estar preso a um relacionamento, a um padrão de autocobrança, ou a uma infância que nunca foi digerida.
O papel do terapeuta é acolher o que emerge, sem julgar, sem conduzir, sem invadir. Ele facilita o processo para que o próprio paciente compreenda, simbolize e, sobretudo, reintegre o que foi esquecido em sua história interna. Essa é a verdadeira libertação.
A Apometria Clínica Transpessoal não busca espetáculo. Ela busca profundidade. É, antes de tudo, um exercício de presença. De escuta. De reconexão com o espírito que nos habita — aquele que sabe, mesmo quando a mente racional insiste em não lembrar.
Se você chegou até aqui buscando algo mais do que fórmulas prontas ou promessas milagrosas, talvez esse caminho lhe fale ao coração. E se não falar, tudo bem também. Nem todo símbolo se revela na primeira olhada. 😉
Como funciona uma sessão?
As sessões são realizadas individualmente, em ambiente seguro e acolhedor. O paciente é guiado a um estado de relaxamento profundo, onde as camadas sutis de sua consciência podem se manifestar com mais liberdade.A partir daí, podem surgir imagens simbólicas — como algemas, portas, luzes, cordões, paisagens, vozes — que representam conteúdos internos a serem vistos e ressignificados. O terapeuta atua como um facilitador do processo simbólico, e após essa fase, conduz a etapa de reintegração consciente, onde tudo o que foi vivenciado pode ser compreendido à luz da história do paciente.
Para quem é indicada?
A Apometria Clínica Transpessoal é indicada para pessoas que:- Sentem que há bloqueios emocionais ou espirituais que não se resolvem apenas pela via racional;- Desejam compreender padrões que se repetem em suas relações, saúde ou propósito de vida;- Têm interesse em aprofundar sua espiritualidade de forma terapêutica e não dogmática;- Sentem-se chamadas a integrar mente, corpo e espírito em um processo de cura profunda.
Importante saber:
A Apometria Clínica Transpessoal não está ligada a nenhum sistema religioso, não envolve práticas mediúnicas ou intervenções espirituais externas. Não se trata de doutrinação nem de canalizações. É uma abordagem psicoterapêutica integrativa que respeita o tempo, a história e o campo simbólico de cada ser.
Carmem Farage — Psicóloga Transpessoal · CRP 04/3683
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